terça-feira, 27 de abril de 2010

Um balanço de 2004 para o 2010 em termos profissionais e intelectuais.

O mês era setembro e o ano 2004. Eu acabara de concluir a graduação de Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e no dia da formatura embarquei para Juiz de fora para fazer a prova de um concurso, talvez o primeiro que levei realmente à sério. Não passei dentro do número de vagas, que eram cinco (5), mas fui convocado e assumi em fevereiro de 2006, quando surgiram mais vagas, o cargo de extensionista agropecuário II na EMATER-MG, no Município de Entre Rios de Minas, que considero como um bom tempo e de muito aprendizado, principalmente no campo da filosofia, da descoberta dos grandes autores, pois nesta época intensifiquei a leitura de alguns livrinhos clássicos, meio que sem querer, devido em parte, por ser um passa tempo de minhas longas viagens de ida para Minas e volta para o Rio e também pelo pouco dinheiro, que só dava para comprar livrinhos baratinhos, que foram fundamentais para o meu pensamento atual.

Em 2006 já estava estudando para os concursos há um bom tempo, e inclusive topei ir para as Minas Gerais, para a já referida cidade de interior, pois estava no aguardo e tinha uma certeza interna da nomeação do meu atual cargo de Engenheiro Agrônomo, função de perito federal agrário, que exerço desde setembro de 2006, aqui no meu habitat natural (Rio de Janeiro). Ao iniciar o estudo para os certames apaixonei–me pelas ciências jurídicas, e decidi que quando tivesse tempo iniciaria a graduação de Direito, o que veio a ocorrer em agosto de 2007, pela centro Universitário Moarcy Sreder Bastos, instituição da qual tenho o maior orgulho de cursar a graduação e de ter feito um bom círculo de amigos.
Deste mês em diante venho me dedicando ao estudo de uma das mais belas ciências, aquela que se mistura com a sociedade, com a filosofia e o dia-a-dia de todos os seres humanos e que me traz a esperança de poder ser um cidadão em sua plenitude de sentidos.
Acho que todo homem deve buscar o que lhe traz satisfação profissional, e que deve sempre agregar o conhecimento adquirido aos novos para poder refletir para o adiante. Eu fiz isto e estou cada vez mais feliz por poder desenvolver habilidades e conhecer um pouco mais das pessoas e de meu próprio eu. Devo isto aos meus mestres, modernos e clássicos, que infelizmente no caso dos clássicos não tive o prazer de conhecer pessoalmente, mas que são eternos por suas obras, e pensamentos. Sim, percebo desta forma que a imortalidade do saber existe. Basta um calhamaço de folhas e muita dedicação de estudo para as idéias brotarem, fruírem e serem postas no papel (sentido figurado, pois hoje temos diversas mídias que o substituem).

Porém deixo claro que nem tudo foi bonito e interessante neste período. Houve problemas e turbulências que também contribuíram para o meu crescimento e amadurecimento. Tenho muito ainda o que dizer, mas vou deixar para outro dia (...)



Rio de Janeiro, 27 de abril de 2010.

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