domingo, 4 de maio de 2008

Texto inspirado nos dias de caos a qual estamos submetidos, e que leva o ser humano a ter sentimentos inexplicavéis diante da peça teatral que é a vida.


Pronto, aqui esta o texto.


O Colecionador de Dias
Pudera eu ter o poder de fazer alguma coisa em relação aos dias de caos em que vivemos, e quem sabe extrair alguma peça teatral deles; pudera eu pensar em alguma alternativa, quando as confusões mentais que pairam sobre a minha mente, se relacionam ao ser humano em seu estado de maior vaidade; pudera eu conter a fúria de um legislador e de um Estado de Emergência - tarados pelos tipos penais mais esdrúxulos -, e que vibram ao ouvir a esquizofrênica sirene tocar e conduzir a migalha da sociedade, resultante do continuado caos, ao mais elevado grau de humilhação moral que o homem pode atingir; pudera eu fazer com que as pessoas utilizem em seu dia-a-dia as normas de cortesia; pudera eu respeitar e enxergar a relés sociedade que bate e agoniza em nossas portas a todo momento e que grita de maneira desesperada e urgente por atenção, socorro e vida digna; pudera eu nesta quinta feira, 31 de Janeiro de 2008, tornar o homem mais humano. Se alcançasse isso, eu seria o mais feliz dos homens.


obs> o texto foi escrito originalmente em 31 de janeiro. Eis o motivo de não alterar a sua data.

Terceiro Mandato

Nada mais atual do que isto que acabei de ler. De autoria do gênio da República, Rui Barbosa.

Lá vai:

Se o povo é analfabeto, só ignorantes estarão aptos à governá-los. Nação de analfabetos, governo de analfabetos. E para fechar ele diz que cada povo tem o governo que merece(... )
E isto ai Brasil, governo de analfabetos para nós e derrepente mais uma vez.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Filosofia de liquidificador

Começarei a postar nesse blog alguns textos já escritos por mim e que gosto muito. Vou postar de início o que deu origem ao titulo do mesmo, e que foi inspirado numa belissíma frase de nosso gênio da República, Rui Barbosa.

Filosofia de Liquidificador
Amigos, o ler é o mais simples, fácil, elementar e vulgar. O homem pode ler mil livros e continuar a ser o mais vazio dos homens. Difícil é caminhar ao encontro da beleza, da essência, do refletir e isto se torna cada vez mais raro neste mundo de homens com idéias fabricadas e manipuladas, que pensam ser os detentores e reprodutores de um saber esquizofrênico e moldado pelos quinhões que recebem por ai para propagarem esta pseudo-intelectualidade de “botequim”. Para resumir esse singelo pensamento, usarei uma célebre frase de um dos maiores que nossa República já produziu, Rui Barbosa, e que certa vez aduziu para nós, pobres aprendizes, que podemos escolher entre o ler e o refletir, entre o vulgar e o raro - "Vulgar é o ler, raro o refletir".