quinta-feira, 29 de abril de 2010

Bem ou mal, meus rabiscos sempre querem dizer alguma coisa.


Estou cada vez mais disposto a travar batalhas e trazer beleza pela escrita ao tempo novo, e contribuir para que tenhamos dignidade e respeito; que as mentes férteis possam fomentar o progresso, os sonhos e realizações (...) Continuo acreditando em poder escrever uma história mais bonita; sem pressa, mesmo sabendo que o "tempus fugit" a todo instante e que em certa escala não muito rápida é de fundamental importância quebrar o nada "societas" em que vivemos(...) Meu "povo", vamos mudar o que deve ser mudado; por favor!!!

"Dá -lhe, dá-lhe, dá-lhe, ô!!! Mengão do meu coração"


Espero que não seja antecipado para expor o meu sentimento de que o mengão, o meu, o nosso, o mengão da nação, agora vai começar a dar festa da libertação, “ops”, da libertadores da América, e que em dezembro vai conquistar o mundo, e será a nação mais mundial pela segunda vez, dando a maior das alegrias para nós, pois o rubro negro é unido pelo vínculo de uma paixão espiritual e intensa, que às vezes é extrema, pois sofremos sim, torcemos com paixão e não desistimos nunca. O que falar da combinação de resultados que tínhamos que conseguir para ficar com a última vaga, ser o 16º colocado, e poder sonhar em enfrentar o melhor time da 1ª fase, o Corinthians. Isto só foi possível, pois a raça do cidadão rubro negro é capaz de romper tudo, de revolucionar com os seus hinos, e reger toda nação com hinos como o “o dá-lhe, dá-lhe, dá –lhe, ô!! Mengão do meu coração”.

E o que falar de ontem? Maracanã lotado, chuva de inundar até o pensamento do Carioca, e na base da superação vencer o, em tese, favorito ao titulo do continente. Vencer a segunda maior nação esportiva deste País e gritar o “o dá-lhe, dá-lhe, dá –lhe, ô!! Mengão do meu coração”.
Devemos falar em título sim, pois, estavamos mortos e saímos da UTI na maior dignidade.

Semana que vem o tira teima vai ocorrer, só que com mais saúde melhor para nós, e estaremos nas quartas de finais renovado e não adiantará o baixo astral de qualquer outro torcedor que morre de inveja por não ter um time de tantas emoções, e fica por ai dizendo ser corinthiano desde criancinha. “PQP” . E depois, vai ser qual time? O time adversário das quartas de final? E depois que o Mengão vencer as quartas? E na semifinal? E na final? Até lá o torcedor que não possui nação ficará tentando ter uma cidadania, e nada conseguirá, pois quem ama seu time e sua nação, não o troca por nada e quem vive de nação em nação não é cidadão.

Sim, sou cidadão rubro negro, mesmo nos momentos em que meu time esta sem vergonha. Assim, como no casamento, me comprometo diante de toda nação que estarei com ela na alegria e na tristeza (...)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Um balanço de 2004 para o 2010 em termos profissionais e intelectuais.

O mês era setembro e o ano 2004. Eu acabara de concluir a graduação de Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e no dia da formatura embarquei para Juiz de fora para fazer a prova de um concurso, talvez o primeiro que levei realmente à sério. Não passei dentro do número de vagas, que eram cinco (5), mas fui convocado e assumi em fevereiro de 2006, quando surgiram mais vagas, o cargo de extensionista agropecuário II na EMATER-MG, no Município de Entre Rios de Minas, que considero como um bom tempo e de muito aprendizado, principalmente no campo da filosofia, da descoberta dos grandes autores, pois nesta época intensifiquei a leitura de alguns livrinhos clássicos, meio que sem querer, devido em parte, por ser um passa tempo de minhas longas viagens de ida para Minas e volta para o Rio e também pelo pouco dinheiro, que só dava para comprar livrinhos baratinhos, que foram fundamentais para o meu pensamento atual.

Em 2006 já estava estudando para os concursos há um bom tempo, e inclusive topei ir para as Minas Gerais, para a já referida cidade de interior, pois estava no aguardo e tinha uma certeza interna da nomeação do meu atual cargo de Engenheiro Agrônomo, função de perito federal agrário, que exerço desde setembro de 2006, aqui no meu habitat natural (Rio de Janeiro). Ao iniciar o estudo para os certames apaixonei–me pelas ciências jurídicas, e decidi que quando tivesse tempo iniciaria a graduação de Direito, o que veio a ocorrer em agosto de 2007, pela centro Universitário Moarcy Sreder Bastos, instituição da qual tenho o maior orgulho de cursar a graduação e de ter feito um bom círculo de amigos.
Deste mês em diante venho me dedicando ao estudo de uma das mais belas ciências, aquela que se mistura com a sociedade, com a filosofia e o dia-a-dia de todos os seres humanos e que me traz a esperança de poder ser um cidadão em sua plenitude de sentidos.
Acho que todo homem deve buscar o que lhe traz satisfação profissional, e que deve sempre agregar o conhecimento adquirido aos novos para poder refletir para o adiante. Eu fiz isto e estou cada vez mais feliz por poder desenvolver habilidades e conhecer um pouco mais das pessoas e de meu próprio eu. Devo isto aos meus mestres, modernos e clássicos, que infelizmente no caso dos clássicos não tive o prazer de conhecer pessoalmente, mas que são eternos por suas obras, e pensamentos. Sim, percebo desta forma que a imortalidade do saber existe. Basta um calhamaço de folhas e muita dedicação de estudo para as idéias brotarem, fruírem e serem postas no papel (sentido figurado, pois hoje temos diversas mídias que o substituem).

Porém deixo claro que nem tudo foi bonito e interessante neste período. Houve problemas e turbulências que também contribuíram para o meu crescimento e amadurecimento. Tenho muito ainda o que dizer, mas vou deixar para outro dia (...)



Rio de Janeiro, 27 de abril de 2010.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Constituição e constituinte


Estou perplexo e emocionado com o livro de título "Constituição e constituinte", de autoria do professor Dalmo de Abreu Dallari, da USP, publicado na oportuna pré -constituinte, e venho aqui exteriorizar que sinto uma imensa vontade de participar cada vez mais do amadurecimento de nosso País, da democracia, que foi e esta sendo conquistada a "duras penas " depois da mensagem absorvida pela leitura deste livro fantástico.

Quero escrever, ler e me informar cada vez mais sobre o cotidiano, dos problemas políticos e econômicos para poder compreender melhor a nossa sociedade e informar as pessoas sobre a grandeza de termos uma Constituição cidadã, que representou a ruptura de um regime autoritário; e que o respeito a Carta Magna é fundamental para a manutenção do Estado Democrático de Direito.


Desta forma, é importantíssimo o papel ativo do cidadão e da democracia para formação de nosso país, e quiça, para que seja possível a diminuição das desigualdades sociais e econômicas, talvez o problema mais nocivo de nosso Sistema Político, que possui ainda uma representação maciça de falsos Políticos, que se escaram na mensagem de que estão ali para governar em nome do Povo.

Quando proponho que a lei fudamental deve ser respeitada cada vez mais; quero que esta mensangem seja absorvida por todos e inclusive pelos governantes que não devem jamais se achar os detentores de todo poder; pois é clássica a frase de que "todo o Poder corrompe, e que o Poder Absoluto, corrompe absolutamente", e que por causa desta corrupção que a burguesia veio a pensar na primeira Constituição Moderna no final do século XVIII. Já foi afirmado por uma monarca que o "Estado sou eu", e isto é insuportável em dias atuais...

Desta forma, o controle das funções de governo cada vez mais devem ser repartidas. O Judiciário deve estar cada vez mais atuante, assim como o legislativo que deve elaborar a leis e não deixar vácuo para que executivo possa legislar pelas perniciosas Medidas Provisórias de efeitos permanentes, postas na sociedade para se regular quase tudo e qualquer assunto. Ao executivo cabe sim a administração e execução da máquina administrativa que faz movimentar os serviços essencias ao cidadão. Eles devem se ater ao desempenho de suas funções contituicionais, bem delineadas, sem invadir competências que não lhe pertencem, num bem delineado sistema de freios e contrapesos, aperfeiçoado pelo Barão de Monstesquieu, na clássica obra do Espiríto das Leis (...)



Mais para frente completarei este texto. Preciso de tempo para pensar as idéias que brotam na minha mente, mas espero que a sensação de que o respeito a lei maior, possa salvar as classes mais necessitadas das arbitrariedades, pois, só assim, o homem poderá ter a dignidade, e se sentir igual e livre em direitos e obrigações conforme dita a ordem natural, e que deve estar consagrada no texto legal de maior relevância de um POVO.