sexta-feira, 29 de maio de 2009

A Fantástica Arte de Teorizar (o propor e o pensar)

A Fantástica Arte de Teorizar (o propor e o pensar)


Muitas das vezes a arte de formular teorias é desprezada pela simples e rasa justificativa de ser chata e cansativa.
Como se depreende da vida em sociedade, o homem médio não gosta muito do pensar, por que de forma proposital tem o seu aprendizado anulado e aniquilado já no início de tudo por uma nefasta sujeição social, um contrato de regras, o Contrato Social de Rousseau.
Desta forma, padecerá de transtornos inimagináveis diante da mão no queixo, por que o pensar e o propor teorias novas sempre irá doer um bocado para quem não tem o costume, e quando ele descobrir que toda certeza, todo pseudo-aprendizado foi adquirido num imenso jardim - o jardim de infância das idéias – talvez se pergunte.
O que fazer com os métodos aprendidos, as fórmulas milagrosas que foram ensinadas, as receitas de bolo? O que fazer com tudo isso?
Responderia - jogue tudo no lixo e recomece, pois trabalhoso será o reverso de direção. Reconhecer que o trem passou sem os elementos adequados, já na metade da ponte, talvez seja o melhor remédio para este veneno angustiante: “o não propor e o não pensar”.

Rio de Janeiro, terminado em 29 de maio de 2009.


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